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Ajudando o filho a lidar com a morte

O ser humano nasce, cresce, se reproduz (ou não) e morre. Nem todos os seres vivos passam por todas as fases e a morte pode chegar de repente. Se para os adultos já é difícil enfrentar e superar, talvez a parte mais difícil é quando uma criança está envolvida.

Apesar da morte fazer parte da vida, o homem não está preparado para ela. O assunto chega a ser um tabu, muitas pessoas se negam a falar ou comentar sobre isso. A realidade é que ela é tão certa como o ar que respiramos.

Alguns profissionais da minha área defendem o uso da ludicidade para falar com os pequenos sobre a perda (“fulano virou uma estrela”); alguns pais preferem que outros adultos falem com os pequenos ou, simplesmente, ignoram e dão respostas evasivas até a criança esquecer ou deixar de perguntar.

A criança lida com perdas diárias. A mãe ou o pai “desaparecem” e depois voltam (foram trabalhar, estudar ou foram deixadas na escola). Algumas lidam bem com isso, outras choram e fazem birra. Com o tempo, passam a aceitar isso. Lógico que essa comparação que eu fiz não tem nada a ver com a morte, mas mostra que apesar de dolorido, sofrido, perder faz parte da vida.

No caso da morte de algum ente querido, se a criança já possui certo entendimento, é bom iniciar a conversa justamente sobre as fases da vida, mostrando que a morte faz parte do processo, que para nós é muito difícil enfrentar o luto, porém é necessário. Da mesma forma se morre um animalzinho de estimação. Não reprimir a criança, deixar chorar e sofrer o luto para, posteriormente, superar a dor e seguir em frente.

Se a criança perguntar qualquer coisa referente à morte, antes de responder, pergunte-a qual foi a motivação que a fez ter curiosidade sobre isso. Ajudara a formular melhor a resposta. Procure responder da maneira mais clara possível, sem mentiras.

Alguns pais chegam a se perguntar se é válido ou não levar os pequenos ao velório ou ao enterro. Vale a pena perguntar à criança se a mesma deseja ir, é uma etapa que faz parte da morte. Se ela não quer, sente medo de ir, o melhor é respeitar. Vale a pena também conversar com os filhos sobre a visão da morte de acordo com a religião que seguem, acaba trazendo um pouco de consolo aos enlutados.

A morte faz parte da vida. Quando a aceitamos como o processo do qual nunca escaparemos, mudamos até a visão que temos das nossas vidas, passamos a dar valor as coisas mais simples e queremos sempre perto de nós aqueles que amamos.

Caso tenha alguma dúvida sobre o tema abordado hoje ou queira sugerir o próximo, entre em contato!

profjacbagis@hotmail.com – WhatsApp 44-99835-1357

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