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TDAH- Transtorno De Déficit De Atenção E Hiperatividade

No mês das crianças vou trazer alguns textos voltados às questões psicológicas de crianças. Vou começar falando sobre TDAH, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.

O TDAH é caracterizado pelos seguintes sintomas: Desatenção, Hiperatividade, Impulsividade. Geralmente são crianças com dificuldades de atenção, realização de tarefas (escolares e/ou de casa), de organização, perdem coisas com facilidade, parecem não ouvir, se distraem com facilidade e se esquecem com frequência de atividades diárias.

Outras características são: agitação, inquietação (por exemplo em sala de aula é a aquela criança que levanta constantemente e quando lhe pedido que fique em seu lugar fica se remexendo em sua cadeira), corre e/ou escala em locais inapropriados, ao brinca sempre o faz com muito barulho e gritos, fala muito, ou seja, sempre ligada nos 220v. Tendo ainda como característica respostas antes de ser finalizada a pergunta, dificuldade em aguardar sua vez, interrompe assuntos de outros.

Para ser caracterizado o TDAH não é preciso ter todos os sintomas acima, mas muitos deles podem acontecer juntos, e em outros separados, variando apenas a intensidade.

É um diagnóstico muito difícil, pois além de ser necessário uma avaliação com uma equipe multidisciplinar (Psicólogo, Neurologista, Psiquiatra e Neuropsicólogo) é preciso conhecer a criança em todos os seus aspectos, conhecer seu funcionamento em casa, na escola e em contato com outras crianças e suas relações sociais.

O que dificulta o diagnóstico é a confundir uma criança que age como criança, que brinca, corre, pula, e é agitada, pois muitas vezes a escola já faz o encaminhamento dizendo ser uma criança com TDAH, mas nem sempre é, e sim é uma criança com “normal”.

Podendo também ser confundido com o Transtorno Opositor Desafiador e Transtorno de Conduta, por isso é um processo longo e exige uma equipe multiprofissional como dito a cima, para que não se inicie um tratamento que irá ajudar e sim prejudicar.

O tratamento é feito com psicoterapia e em alguns casos com medicação. A psicoterapia irá juntar tanto o paciente como os pais, para identificação e modificação dos comportamentos, podendo também ser feita orientações no ambiente escolar, ajudar a criança a criar métodos para se lembrar de tarefas e até mesmo para focar nos momentos em que se dispersa.

Diferente do que se acredita o TDAH pode sim afetar a vida adulta, apesar de ser diagnosticado na infância é uma doença crônica, que afeta e prejudica a vida não só da criança como do adolescente e o adulto.

Com relação à medicalização, ela só será indicada em casos de difícil controle, devido aos efeitos colaterais que pode dar como enxaqueca, boca seca, irritabilidade, insônia perda de apetite e náuseas. Mesmo com a medicação a terapia continua sendo indicada, pois a ideia é que com o tempo o paciente aprenda identificar e controlar seus sintomas.

O mais importante neste caso é o diagnóstico correto e lembrar que na maioria das vezes estamos falando de crianças que têm necessidade de gastar suas energias e que precisam de orientação de adultos para poder aprender como deve e pode se comportar em cada local, nem sempre uma criança ativa é sinal de que tenha algum transtorno e sim que ela é criança e tem energia de sobra.

Criança precisa ser criança, precisa brincar, usar sua imaginação e aos poucos é que deve ser introduzido responsabilidades e atividades de acordo com sua idade e aptidões.

Por Trás do Blog
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