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Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?

As crianças aprendem fazendo e imitando. Por isso que em determinada idade, elas imitam a maioria das coisas que observam. Lembro-me de quando era professora da turma de Maternal (2-3 anos) no qual os alunos me imitavam até na contação de histórias, principalmente na parte de chamar atenção, colocar no cantinho do pensamento ou pedir silêncio. E imitando, vão aprendendo coisas boas – e outras nem tanto.

Tanto os pais quanto os professores são exemplos a serem seguidos. Portanto, pense bem: não se pode exigir do filho/aluno algo que você não faz. Por exemplo: o pai fala palavrão o tempo todo e briga co

m o filho por ter a boca suja; o professor falar o tempo todo ao aluno sobre respeitar o próximo e ele mesmo não respeitar os outros.

Educar, em primeiro lugar, é a forma como nos posicionamos diante de várias exigências que surgem a nossa frente. Para poder educar uma criança, um adulto deve se educar primeiro. A criança passa o tempo observando o adulto e a forma como ele lida perante as circunstâncias, seus valores e crenças, como tratar o próximo, o afeto e carinho, entre outras coisas. E dessa forma, ela vai construindo a sua personalidade. E por confiar nesse adulto, acredita que tudo o que ela faz (sendo certo ou não) é o correto.

Um pensamento que adoro do filósofo e educador Mário Sérgio Cortella é esse: “O mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende muito dos filhos que vamos deixar para esse mundo”. Esse pensamento é uma bela reflexão. Como pais temos sido exemplo para nossos filhos? Ou estamos dando ordens que nós mesmos não seguimos? Qual tem sido o seu posicionamento na educação dos seus filhos?

Por Trás do Blog
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