A depressão e o rendimento escolar.
Nunca se falou tanto em depressão como nos últimos anos. Não é à toa que a depressão foi elencada como o mal do século.
A depressão não envolve somente fatores afetivos, influencia também nos aspectos cognitivos, comportamentais, motivacionais e fisiológicos. No caso de crianças e adolescentes, a depressão influencia diretamente no rendimento escolar.
Durante muitos anos, a depressão era associada somente aos adultos. Depois de vários estudos realizados, chegou-se à conclusão de que crianças e adolescentes também sofrem desse mal. Nos dias atuais, muitos familiares e educadores têm dificuldades em identificar os sintomas depressivos nessa faixa etária, fazendo com que esses alunos não recebam a orientação e tratamento adequados.
Os educadores, bem como os pais, podem perceber alguns sintomas depressivos em seus alunos/filhos, tais como:
Inibição psíquica: inibição que leva o aluno a ser apático, desinteressado, lerdo, desmotivado e sem capacidade de tomar iniciativa.
Anedonia: incapacidade de sentir prazer.
Sofrimento moral: auto depreciação, autoacusação, inferioridade, incompetência, pecaminosidade, culpa, rejeição, etc.
Diminuição do afeto.
Choro fácil.
Fobias.
Irritabilidade.
Alguns eventos podem ocasionar a depressão, como a morte na família, o bullying, brigas familiares e até a chegada de um bebê. Ao avaliar que a criança e/ou adolescente apresenta um ou mais desses sintomas, é necessário um acompanhamento psicológico que o ajudará a lidar com o que está incomodando e se sinta capacitado em tomar as rédeas do seu emocional.
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